Sindicatos reúnem-se com Progep e levam demandas das categorias
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04/02/22 17h18m
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Entidades protocolarão documento com série de pautas a serem discutidas com nova gestão da reitoria
Condições de trabalho, saúde da trabalhadora e do trabalhador, institucionalização do teletrabalho, delineamento de políticas de igualdade de gênero, cortes de benefício, estatuinte e efetivas representações sindicais nas instâncias da universidade foram algumas das demandas levadas pelas entidades sindicais representativas dos segmentos da UFSM em reunião com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) na manhã desta sexta-feira, 4. Durante o encontro, o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Daniel Coronel, apresentou a equipe do órgão e disse que a gestão recém iniciada está aberta ao diálogo.
Laura Fonseca, presidenta da Sedufsm, levantou questões relativas à Política de Igualdade de Gênero, aprovada ainda em 2021 pelos conselhos superiores e com grandes tarefas pela frente no ano que tem início. Para a dirigente, é necessário que a Progep, na condição de uma instância que dialoga diretamente com as servidoras e servidores, envolva-se, junto com a Pró-Reitoria de Extensão, na operacionalização de tal política.
Contudo, os primeiros passos já estão um tanto tortos, critica Laura, pois o comitê responsável por formular as políticas de gênero não expressa paridade, sendo composto por 11 docentes, um(a) técnico-administrativo(a) e um(a) representante de movimento social. As e os estudantes estão fora de tal composição. “Fica bem evidenciada nossa insatisfação com a composição desse comitê. Se queremos falar de igualdade já começamos errado”, diz, sugerindo que a composição do comitê seja revista. “Precisamos de políticas de igualdade para dentro da universidade”, complementa.
Venice Grings, 1ª Secretária da Atens, ressaltou que espera encontrar na Progep abertura e acolhimento para com as categorias.
“Certamente nos próximos meses vamos enfrentar situações, como o possível aumento salarial para apenas uma categoria [referindo-se à possibilidade de que o governo federal conceda reajuste apenas aos agentes federais de segurança]. Estamos recebendo manifestações de colegas bastante indignados com essa situação de possível aumento para uma categoria e nada para outras. [O governo] tende também a acenar com um possível aumento no auxílio refeição, o que desmobilizaria ainda mais a categoria, que aceitaria, embora não seja o que pretendemos e precisamos. Espero que possamos sempre encontrar na Progep uma abertura e um acolhimento para nossas causas e necessidades e que nunca essa pró-reitoria se coloque de forma que nos prejudique. Que essa pró-reitoria não seja ágil quando for para retirar nossos direitos”, comenta Venice.
Em breve, os sindicatos protocolarão um documento junto à Progep formalizando o conjunto de pautas consideradas centrais de serem debatidas entre as categorias e a Administração Central.
Texto e print: Bruna Homrich
Assessoria de Imprensa da Sedufsm