Ato pelas liberdades democráticas encerra Congresso do ANDES-SN na sexta, 1º de abril SVG: calendario Publicada em 29/03/22
SVG: atualizacao Atualizada em 29/03/22 12h22m
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Manifestação em Porto Alegre também reivindica melhores serviços públicos e contra a PEC 32 e EC 95

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Arte de divulgação do ato de sexta, 1º

A partir das 10h, em frente ao prédio do Instituto de Educação da UFRGS, terá início, nesta sexta-feira, 1º de abril, o Ato pelas Liberdades Democráticas e em Defesa do Serviço Público. A manifestação acontece em Porto Alegre, capital responsável por sediar, desde o último domingo, 27, o 40º Congresso do ANDES-SN. A participação no ato da sexta, inclusive, está inclusa na programação oficial do evento docente, funcionando como um encerramento da semana de debates.

Organizado pelo ANDES-SN e sua Seção Sindical na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em conjunto com a Frente dos Servidores Públicos do RS, com o Fórum pelos Direitos e Liberdades Democráticas e com organizações estudantis, de juventude, populares e de trabalhadoras e trabalhadores, o ato coloca-se em defesa da democracia, dos serviços públicos, dos direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores, do reajuste de 19,99% para todas as categorias do serviço público federal, da revogação imediata da Emenda Constitucional 95 (Teto dos Gastos) e da rejeição à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma Administrativa. 

“Por se tratar de um ato unitário, em nível federal, estadual e municipal, contando com a presença dos delegados do Congresso, estimamos que o ato conte com a presença de 500 a 700 pessoas. A caminhada será conduzida até a Esquina Democrática e por lá teremos o ato em si", explicou Cesar Beras, 1º secretário da Regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN.

40º Congresso

Com o tema “A vida acima dos lucros: ANDES-SN 40 anos de luta!”, esse é o primeiro encontro deliberativo do Sindicato Nacional a acontecer em formato presencial desde o início da pandemia de Covid-19.

Para Beras (foto acima), o 40º Congresso terá um grande desfecho com as e os docentes nas ruas em unidade com demais categorias e movimentos do Rio Grande do Sul.  “As expectativas são de um amplo e democrático debate que certamente fortalecerá nossa análise da conjuntura e nossa luta por uma universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, que neste momento passa pela articulação e consolidação da greve geral dos servidores públicos e pelo fora Bolsonaro”, disse.

Ditadura Nunca Mais

A data do ato público do dia 1º de abril rememora o início da ditadura empresarial-militar (1964-1985) no Brasil. O regime político por 21 anos atacou a classe trabalhadora com um imenso arrocho salarial e repressão, interviu nas universidades brasileiras e massacrou a população indígena, camponesa e quilombola. Os governos ditatoriais prenderam milhares de opositoras e opositores, torturaram centenas de militantes; forçando ao exílio lideranças políticas, sindicais, estudantis e intelectuais. A ditadura empresarial-militar também matou - em cifras oficiais - 434 mulheres e homens que lutavam em defesa das liberdades democráticas e dos interesses da classe trabalhadora.

 

Fonte e imagem: ANDES-SN

Edição: Bruna Homrich e Fritz R. Nunes/Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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