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17/03/2023 17h30m 17/03/2023 17h33m | A+ A- | 144 visualizações
Reunião ocorreu na sede do ANDES-SN, em Brasília, nesta quinta, 16
Após um dia inteiro de discussões nesta quinta, 17 de março, em Brasília, a reunião do Setor das Federais (Ifes) do ANDES-SN, que teve a participação de representações sindicais docentes de várias Instituições Federais, aprovou diversos encaminhamentos em relação ao processo de negociação sobre recomposição salarial em curso com o governo federal.
O principal desses encaminhamentos foi o que definiu por aprovar o reajuste emergencial linear de 9% sobre a atual remuneração total a vigorar a partir de 1° de maio, apresentada pelo governo, sem, com isso, deixar de pressionar para que a negociação avance até chegar ao percentual dos dois dígitos, exigindo do governo que reconheça o percentual de 27%, resultado das perdas do governo Bolsonaro.
A Sedufsm esteve representada na reunião do Setor das Ifes pela diretora da entidade, professora Liane Weber. Ela levou a posição tirada em reunião da diretoria e membros do Conselho de Representantes, na última terça, 16, que foi de referendar as deliberações tomadas na assembleia do dia 3 de março.
Conforme o presidente da Sedufsm, professor Ascísio Pereira, não foi convocada assembleia devido à exiguidade de prazo para realizá-la. Contudo, esclareceu, o ANDES-SN havia aberto a possibilidade de os encaminhamentos à reunião do setor serem tiradas em reunião do Conselho de Representantes.
Uma nova reunião entre representações de servidores/as para tratar da pauta salarial e outros itens está prevista para ocorrer na próxima segunda, 20 de março.
Confira os principais pontos aprovados no Setor das Ifes, a partir de relato da professora Liane Weber.
“1) Considerando as deliberações das assembleias de base: aprovar o reajuste emergencial linear de 9%, sobre a atual remuneração total, a vigorar a partir de 1° de maio, apresentada pelo governo, sem deixar de pressionar para que a negociação avance até chegar ao percentual dos 2 dígitos e exigir do governo o reconhecimento dos 27%.
2) Pressionar na negociação e seguir mobilizando a categoria para instalarmos a mesa setorial para termos a discussão de carreira e recomposição a partir das perdas salariais históricas e específicas da categoria. Mobilizar também nas bases, em nossas universidades com debates de carreira, salário e defesa da educação pública.
3) Pressionar para que seja garantido a paridade de valores salariais entre ativ@s e aposentad@s. Reforçar essa luta dos(as) nossos (as) aposentados (as).
4) Exigir do governo a instalação das Mesas Setoriais e demais pautas não remuneratórias constantes no Ofício SEI 4410/2023 MGI, pois serão fundamentais para incidência na LOA de 2024 e dos próximos anos. Sair deste processo com mesa setorial com calendário.
5) Apresentar a proposta no Fonasefe de que o montante dos 200 reais deve ser revertido em percentual no salário, considerando que este valor descarta os (as) aposentados (as) e que a fonte orçamentária não é a mesma. Caso não seja atendida essa pauta de incorporação aos salários, aceitar o valor colocado, mas aprofundar a luta para a paridade entre ativos(as) e aposentados(as).
6) Exigir do governo o reconhecimento das perdas históricas com apresentação de proposta de como será alcançado esse reajuste.
7) Valorizar que este reajuste é uma vitória da nossa organização, luta e construção de unidade, caso se confirme.
8) Reafirmar nosso calendário de mobilização a partir das propostas de mesa e do que aprovamos na última reunião.”
(Mais fotos abaixo, em anexo)
Texto: Fritz R. Nunes
Fotos: Divulgação
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