Assembleia docente aprova jornada de mobilização pela campanha salarial Publicada em
Atualizada em 21/08/23 15h40m
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Durante assembleia ocorrida na tarde desta quarta, 16, no auditório do Centro de Educação (Audimax), que teve também participação remota pelo Google Meet, as docentes e os docentes da UFSM deliberaram por realizar uma Jornada de Mobilização da Campanha Salarial e em defesa dos serviços públicos.

O objetivo é organizar ações que contribuam, em âmbito nacional, para aumentar a pressão ao governo federal, que no último dia 10 de agosto, em reunião com entidades sindicais, na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), não apresentou proposta de recomposição dos salários. Além disso, estar em estado de atenção na defesa dos serviços públicos devido às recentes investidas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que ameaça resgatar da gaveta a PEC 32 (Reforma Administrativa).

Essas ações da jornada de mobilização serão organizadas pela diretoria da Sedufsm para ocorrerem tanto no campus sede como também nos demais campi da UFSM. O tema da campanha salarial e da defesa dos serviços públicos será ainda pauta de ações no âmbito da Comunicação da seção sindical.

Dentre outros pontos aprovados na plenária desta quarta-feira, estão incluídos a realização de um estudo, possivelmente através do Grupo de Trabalho (GT) Verbas, com base em dados que serão solicitados ao ANDES-SN, sobre a situação específica de perdas salariais da categoria docente, tendo em vista que há divergência em relação aos números que estão sendo apontados pelo Fórum das Entidades de Servidores (Fonasefe) na MNNP.

Da base do sindicato também foram incorporadas sugestões, como a de insistir para que os temas da carreira sejam pautados de forma mais incisiva na negociação com o governo; que aposentados/as sejam tratados de forma igualitária; que haja um fortalecimento dos Grupos de Trabalho (GTs) no âmbito da Sedufsm.

A maioria das e dos participantes da assembleia também discordou de um outro item que consta na pauta da negociação da Mesa Nacional: é o que fala de “equiparação dos benefícios e auxílios entre os poderes”. O entendimento que predominou é de que a negociação deve se dar em cima do salário e não de temas adjacentes, que não beneficiam aposentados/as.

Neste final de semana (19 e 20 de agosto), o presidente da Sedufsm, professor Ascísio Pereira, participa, em Brasília, da reunião do Setor das Federais (IFEs) do ANDES-SN. Ele leva as propostas retiradas da assembleia, incluindo, ainda, a sugestão de que o Sindicato Nacional promova, na capital federal, jornada de luta como a que ocorreu em relação à PEC 32.

Informes

O primeiro ponto da assembleia, que foi coordenada pelo professor Ascísio Pereira, e pelas diretoras, Liane Weber e Teresinha Weiller, tratou dos informes gerais. O presidente da Sedufsm, Ascísio Pereira, recapitulou a semana anterior (7 a 11 de agosto), quando a diretoria promoveu ações de mobilização, incluindo o tema da campanha salarial, a minuta de progressão e promoção na carreira, e a revogação do Novo Ensino Médio.

A semana de luta iniciou com visita a docentes do Centro de Educação, na segunda (7 de agosto), teve continuidade com a “Roda de Conversa sobre o Novo Ensino Médio” (quarta, 9 de agosto), e a visita aos campi de Palmeira das Missões (quinta, 10 de agosto) e Frederico Westphalen (sexta, 11 de agosto), conforme relatou a professora Teresinha Weiller.

O outro informe foi feito pela vice-presidenta da Sedufsm, professora Marcia Morschbacher, e tratou do anúncio do reitor da UFSM, Luciano Schuch, que na sexta, dia 11 de agosto, assinou memorando circular suspendendo as reuniões na instituição que tratariam da minuta de progressão e promoção na carreira. Marcia reforçou que a mobilização do sindicato, assim como da categoria, foi importante para esse recuo por parte da Administração Central.

Durante a assembleia desta tarde, participou, a convite da diretoria da seção sindical, o diretor do ANDES-SN, professor Mario Mariano. Ele fez um relato detalhado sobre os debates na Mesa de Negociação com representantes do governo federal.

Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm