Sedufsm marca presença no primeiro dia do 42º Congresso do ANDES-SN Publicada em
Atualizada em 29/02/24 12h02m
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Nesta segunda-feira (26), teve início o 42º Congresso do ANDES-SN, contando com a participação de mais de 600 docentes. O evento, que é a instância máxima deliberativa da categoria, está sendo realizado no Centro de Convivência do campus Pici da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza (CE), e se estenderá até o dia 1º de março. 

Sob o tema central “Reverter as contrarreformas, em defesa da educação, dos serviços públicos, das liberdades democráticas e direitos sociais”, o congresso tem como objetivo discutir e deliberar sobre as futuras lutas da categoria. A Plenária de Abertura contou com a apresentação cultural do grupo Maracatu Solar, trazendo os valores da cultura cearense.

A abertura do evento também contou com a presença de diversas entidades sindicais, coletivos e movimentos sociais, que destacaram a importância da luta dos trabalhadores contra o desmonte do Estado. O presidente do ANDES-SN, Gustavo Seferian, saudou a Associação de Docentes da Universidade Federal do Ceará (Adufc - Seção Sindical do ANDES-SN), organizadora do evento, bem como os participantes de todo o país.

Durante a manhã, foram realizadas homenagens à professora Marinalva Oliveira, ex-presidenta do ANDES-SN, e ao docente Alex Soares, ambos falecidos recentemente, reconhecendo suas contribuições para o movimento sindical docente.

Além disso, foi lançada a 73º edição da Revista Universidade e Sociedade, com o título “História do movimento docente nos 60 anos de luta e resistência à ditadura empresarial-militar”, uma importante ferramenta de divulgação e formação do ANDES-SN. 

Plenária de conjuntura

As atividades do primeiro dia incluíram debates de conjuntura, com ênfase na luta contra o genocídio do povo palestino e em defesa dos direitos da classe trabalhadora. A greve dos docentes da Universidade Estadual do Piauí foi citada como exemplo de resistência em 2024.

Liane Weber, professora e diretora da Sedufsm, conta que "esse momento foi bastante importante, porque foi um momento de nós nos sentimos pertencentes ao congresso, é como se nós tivéssemos no momento de início de uma imersão dentro das nossas propostas para discussão durante essa semana inteira”, comenta a docente.

Um tema enfatizado unanimemente pela plenária foi o apoio contra o genocídio e o massacre em Gaza. “Independente das correntes ideológicas e os nossos posicionamentos de militância, nós identificamos como unânime o apoio incondicional ao fim imediato da violência e do massacre que tem acontecido na faixa de gaza, demonstrando apoio a uma Palestina livre. Disso tudo nasceu monções que foram apoiadas por unanimidade dentro das nossas plenárias, isso fica como registro da força do coletivo”, destaca Liane. 

O debate contou com a apresentação de 9 dos 11 textos enviados ao Caderno do Congresso. Na ocasião, foi aprovada a moção “Não é guerra, é Genocídio” em apoio a causa Palestina. Além disso, o professor Gihad Mohamed, que faz parte da delegação da Sedufsm, falou sobre a TR nº 61: “Questão da Palestina – um conflito entre colonizador e colonizado”, texto que foi assinado por toda a diretoria do sindicato.

Ao todo, o 42º Congresso do ANDES-SN conta com a participação de 83 seções sindicais e segue com uma intensa agenda de debates e deliberações até o dia 1º de março.

Texto: Karoline Rosa (jornalista), com informações do ANDES-SN
Imagem: Karoline Rosa e Andes-SN
Assessoria de Imprensa da Sedufsm