42º Congresso do ANDES-SN aprova construção de greve nas federais SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 01/03/24 15h08m
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As categorias docentes ainda irão definir a adesão ou não nas assembleias de base

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Ao som de clamores por greve, teve início a Plenária do Tema II, que debateu o Plano de Lutas do Setor das Instituições Federais (Ifes), no 42º Congresso do ANDES-SN. As discussões e deliberações começaram na tarde de quarta-feira (28) e serão concluídas nesta quinta-feira (29).

Os pedidos por greve deram início após o presidente do Andes-SN,  Gustavo Seferian, informar sobre a reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) em Brasília (DF), também realizada na tarde de quarta-feira. Na ocasião, o governo manteve a proposta apresentada ao final do ano passado, de reajuste de 9%, parcelado em 2024 e 2025, o que não contempla as reivindicações das servidoras e dos servidores federais.

Após mais de duas horas de debates, a maioria dos participantes aprovou a continuidade do trabalho de unidade de ação com os demais servidores públicos federais. A intenção é fortalecer as Campanhas Salariais de 2024 e 2025, intensificando a mobilização de base para a construção de uma greve do ANDES-SN e do setor da educação no primeiro semestre de 2024. O objetivo final é a construção de uma greve unificada no funcionalismo público federal em 2024.

A professora e vice-presidente, Márcia Mörschbächer, destacou que as discussões sobre o plano de lutas dos setores abordou “questões de financiamento e questões da continuidade uma campanha de comunicação no âmbito do Andes em defesa dessas instituições, também debateu iniciativas de como resistir aos ataques que ocorrem nos estados em relação aos aos docentes” comenta a professora. 

Segundo Márcia, após o anúncio do presidente do Sindicato Nacional sobre a MNNP, as discussões permearam em torno disso, já que o governo não acenou de forma positiva a proposta que havia sido encaminhada pela pelas entidades que integram o Fonasefe, Fonacate e as centrais sindicais, que têm participado desse processo de negociação. 

“Não havia na plenária divergências em relação a necessidade de construção de uma greve, no entanto a divergência esteve em torno do escopo desta greve, seria uma greve do Andes, uma greve do setor da educação ou uma greve do funcionalismo público federal em função desses obstáculos impostos colocados na negociação salarial, que não tem avançado até o momento e sobretudo considerando que o governo não acenou de forma positiva no sentido de modificar a sua proposta de reajuste salarial zero em 2024, pelo contrário houve a reafirmação disso”, afirma a vice-presidenta. 

Portanto, após um longo debate, com muitas inscrições e participação intensa das delegações, foi aprovado pela maioria “dar continuidade ao trabalho de unidade de ação com os(as) demais servidores(as) públicos(as) federais, visando fortalecer as Campanhas Salariais de 2024 e 2025, intensificando a mobilização de base, na construção de greve do ANDES-SN e do setor da educação no primeiro semestre de 2024, tendo como horizonte a construção de uma greve unificada no funcionalismo público federal em 2024”. A proposta foi apresentada no Grupo Misto 13.

Setor das Iees/Imes/Ides

As e os participantes do 42º Congresso aprovaram a mudança do nome do setor das Iees/Imes para Setor das Iees/Imes/Ides - Instituições Estaduais de Ensino Superior, Instituições Municipais de Ensino Superior, Instituições Distritais de Ensino Superior. A alteração incorpora a luta de docentes da recém-criada Universidade do Distrito Federal (UnDF) e da seção sindical na instituição, que deve ser homologada na plenária do Tema 4.

Além disso, foram aprovadas a continuidade da pesquisa sobre financiamento dessas instituições e a construção de um protocolo de combate ao assédio. Outras deliberações incluem ampliar a luta pela revogação das leis estaduais sobre Lista Tríplice para garantir autonomia nas escolhas de reitores.

Nesta quinta-feira (29), as discussões do congresso deverão abordar a construção do Fonasefe e reativação da CNESF, a mobilização contra o ponto eletrônico no Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, a continuidade da luta pelo fim da lista tríplice, o “revogaço” das medidas bolsonaristas, bem como do Novo Ensino Médio (NEM), da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da BNC-Formação e da militarização das escolas.

A mesa da plenária é coordenada pelo diretor Emerson Duarte (presidente) e pelas diretoras Maria Ceci Misoczky (vice-presidenta), Ana Paula Werri (1ª secretária), Annie Hsiou (2ª secretária).


Texto: Karoline Rosa (jornalista), com informações do ANDES-SN
Imagens: Karoline Rosa
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

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