Em clima de confraternização, docentes avaliam perspectivas na aposentadoria SVG: calendario Publicada em 20/03/24
SVG: atualizacao Atualizada em 20/03/24 17h44m
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Evento organizado pelo GTSSA da Sedufsm aconteceu na terça, 19, no DTG Noel Guarany da UFSM

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Reuniões em grupo para discutir sugestões ao GTSSA

O que estou vivendo hoje em atividade laboral e qual a minha perspectiva para a vida, após a aposentadoria? Essa interrogação norteou todo o evento que ocorreu nesta terça, 19 de março, manhã e tarde, no DTG Noel Guarany, na UFSM. A atividade, que fez parte da programação de ‘Acolhimento da Sedufsm’ teve como título “Ativos(as) de hoje, aposentados(as) de amanhã”.

O encontro sobre aposentaria e saúde, organizado pelo Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) da Sedufsm, foi intercalado por momentos de discussão e outros de descontração. Além dos aspectos políticos que envolvem tanto a atividade quanto a aposentadoria, o objetivo do evento também foi proporcionar espaços de cultura, momentos de confraternização.

Dentre os convidados a abordar suas experiências, ainda no turno da manhã, estavam a professora Cecilia Pires e os professores Orlando Fonseca e Luiz Ernani Araújo, todos aposentados e aposentada, e que também participaram do processo que deu origem à seção sindical docente da UFSM.

Na visão de Cecilia Pires, que explicou que, na época em que se aposentou, cerca de duas décadas atrás, não chegou a se preparar para aquele momento. E, para ela, o desafio de quem se aposenta é justamente “construir uma identidade de aposentado”, ou seja, de uma pessoa que está afastada do mundo do trabalho. Nesse sentido, disse ela, o desafio é “construir novas rotinas”, evitando cair em situações que levem à ansiedade e ao adoecimento.

Orlando Fonseca concordou com a ideia de Cecilia de que é preciso construir uma identidade depois da aposentadoria. E citou que, para além de atividades que já fazia em paralelo à docência, como por exemplo, atuar em espaços de arte e cultura, acabou estudando música e, a partir disso, passou a integrar uma banda de rock. Segundo ele, o estudo de música o ajudou muito na memória.

Luiz Ernani Araújo destacou que, após a aposentadoria, pouco tempo depois foi convidado para dar aulas em uma instituição particular, em Passo Fundo. Acabou aceitando porque a docência é algo que gosta da fazer. “Fui feliz como professor”, frisou ele. Todavia, enfatiza que o trabalho, agora, faz no seu próprio ritmo, o que lhe garante qualidade de vida, já que não vive mais sob constantes cobranças.

Grupos de trabalho

Após um almoço de confraternização entre as e os participantes, no turno da tarde ocorreram divisões por grupo, totalizando três. Os encaminhamentos acordados nas discussões foram direcionados ao GTSSA. A síntese do debate da tarde foi relatada por três participantes: professor Abel Panerai Lopes, professora Celeste Pereira (Adufpel) e professor Leonardo Botega (diretoria da Sedufsm).

Conforme a e os relatores, algumas reflexões importantes foram realizadas, como por exemplo, a necessidade de se ter mais presente o debate sobre a aposentadoria no dia a dia do sindicato, nas reuniões, nas assembleias.

Também foi apontada como uma necessidade, a realização de um mapeamento dos/as aposentados/as vinculados/as ao sindicato, seus antigos locais de trabalho e onde se localizam e moram atualmente.

Falou-se ainda da necessidade de pensar estratégias para envolver uma participação maior de aposentados/as no cotidiano do sindicato. Dentre as sugestões apresentadas, foram citadas a promoção de encontros entre o GTSSA e o GT Carreira e, ainda, encontros regionais, trazendo as seções sindicais para um debate conjunto entre os GTs já citados.

Em um terceiro grupo reunido, foram lembrados de direitos que precisam ser retomados, como por exemplo, o da paridade e integralidade, além do reposicionamento de docentes aposentados(as) que foram prejudicados quando alterações foram feitas na carreira de cima para baixo.

Arte e descontração

A organização do Encontro sobre saúde e aposentadoria previu não apenas palestra ou debates. O espaço para arte e descontração também estava na programação. A abertura do evento já se deu de uma forma diferenciada, com a apresentação da professora Lúcia Royes, que procurou espalhar um pouco de alegria através de seu personagem- a Ximia Bóia.

Já ao final do dia, antes do encerramento do evento, obrigou as e os participantes a desenferrujar. Todos e todas que tiveram disposição, puderam ter uma ideia sobre a importância da dança, através de uma pequena aula que foi ministra por Daniela Lopes, professora de dança de salão.

O encerramento foi por conta do presidente da Sedufsm, professor Ascísio Pereira, que agradeceu a participação de todas/os e deixou entreaberta a possibilidade de novos encontros como o que acabara de ocorrer.

 

Texto e fotos: Fritz R. Nunes
Assessoria de imprensa da Sedufsm

 

 

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