Assembleia aprova indicativo de greve para a segunda quinzena de abril
Publicada em
Atualizada em
21/03/24 11h34m
712 Visualizações
Seção sindical levará proposta para a reunião do Setor das Federais do Andes-SN, que ocorre nesta sexta-feira, dia 22 de março, em Brasília
Em assembleia ocorrida na noite desta quarta, 20, no Complexo Didático e Artístico (CDA), anexo ao prédio do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), com primeira chamada às 18h e a segunda, às 18h30, os docentes e as docentes aprovaram o indicativo de greve para a segunda quinzena de abril. Esta será a proposta que a seção sindical levará para a reunião do Setor das Federais do Andes-SN, que vai ocorrer nesta sexta-feira, dia 22 de março, em Brasília.
Após duas horas de discussões e votações, o presidente da Sedufsm, Ascísio Pereira, explica que a assembleia “tomou algumas decisões importantes, a mais importante delas sem dúvida nenhuma, foi o fato de que a gente aprovou indicativo de greve por maioria absoluta, 36 votos a favor, 2 contrários e 3 abstenções. Indicativo de greve para a segunda quinzena de Abril, não tem uma data, é indicativo de segunda quinzena de Abril”, comenta Ascísio.
A categoria também aprovou a participação na Paralisação Nacional dos(as) Servidores(as), que ocorre no dia 3 de abril.
Motivação
Durante o 42º Congresso do ANDES-SN decidiu-se por discutir greve em função da ausência do governo à contraproposta da bancada sindical, apresentada em 31 de janeiro, para a reposição das perdas salariais. Enquanto a categoria docente amarga arrocho de 22,71%, considerando apenas a inflação do governo Temer até o final do governo Lula, o governo manteve a proposta de reajuste de 0% em 2024, e apenas 9% parcelados em 2025 (4,5%) e 2026 (4,5%). Além de não acatar a solicitação de equiparação de benefícios entre servidores e servidoras dos Três Poderes, para ativos/as e aposentados/as.
Construção e mobilização da greve
A plenária aprovou uma comissão de mobilização para construção dessa greve, com a participação de membros da diretoria, colegas de base e do conselho de representantes. Também discutiu a proposta de minuta que altera os grupos de pesquisa na UFSM, e está em consulta online. Ascísio informa que primeiro passo “será pedir uma reunião com a Reitoria, em seguida nos mobilizarmos para fazer uma discussão e não indicação via é internet, coordenação de curso ou chefia de departamento, nós queremos fazer os debates que a gente tem feito em relação às minutas que a Reitoria tem proposto, como por exemplo os desencargos docentes e o PGD”, argumenta o presidente da Sedufsm. Na próxima semana, o GT Ciência e Tecnologia se reunirá para debater o tema.
Texto e fotos: Karoline Rosa (jornalista)
Assessoria de Imprensa da Sedufsm