Sedufsm convoca assembleia para segunda, 8 de abril, que debaterá indicativo de greve
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05/04/24 17h58m
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Plenária inicia 8h30, no Auditório do CCR, em S. Maria, mas poderá ser acompanhada em salas específicas nos campi
A diretoria da Sedufsm convocou assembleia docente para a próxima segunda, 8 de abril, em primeira chamada às 8h30, quando discutirá o indicativo de greve, cuja data apontada pelo Setor das Federais (Ifes) do ANDES-SN é 15 de abril. A plenária acontece no Auditório Flávio Schneider (prédio 42, junto ao CCR), em Santa Maria. No campus sede, o sindicato proporcionará um serviço de recreacionista para filhos/as de pais docentes.
A reunião de Santa Maria poderá ser acompanhada por professores e professoras dos três outros campi da UFSM (Frederico Westphalen, Palmeira das Missões e Cachoeira do Sul) de forma simultânea, em salas reservadas com este objetivo, através de videoconferência. Essa metodologia de participação, esclarece a Sedufsm, é respaldada pelo estatuto do ANDES-SN e pelo 39º Congresso do Sindicato Nacional.
Os locais de participação das e dos docentes através de videoconferência nos campi são:
UFSM Cachoeira do Sul- Sala 21 (Auditório do prédio C3);
UFSM Frederico Westphalen- Sala 19 (Prédio principal, bloco 2);
UFSM Palmeira das Missões- Sala 225 (Prédio 1).
Pauta
A pauta da assembleia possui três itens:
- Informes;
- Apreciação do Indicativo de Greve para 15/04;
- Assuntos gerais.
Importância da participação
O presidente da Sedufsm, professor Ascísio Pereira, afirma que aguarda uma assembleia com debate qualificado, através do qual sejam explicitadas todas as questões que levaram a esse momento, em que a greve passa a ser uma possibilidade concreta. Ascísio ressalta que, se o movimento grevista vier a ocorrer, ele está relacionado a uma disputa de políticas públicas, de enfrentamento ao “dogma do déficit zero” nas contas do governo.
Ele acrescenta que “é importante deixar claro que nossa luta passa também pela busca da dignidade dos e das trabalhadoras do serviço público, que possuem perdas salariais históricas, e que se agravam a partir do anúncio de reajuste zero para 2024.” O dirigente da Sedufsm frisa a importância da participação da categoria, seja em Santa Maria, ou nos campi, para que a decisão a ser tomada tenha a maior representatividade possível.
A decisão que será tomada por professoras e professores da UFSM em relação ao indicativo de greve será levada a Brasília, pela representação da Sedufsm, na reunião do Setor das Ifes que acontece na quarta, 10 de abril. Somente a partir do balanço das decisões majoritárias das bases das seções sindicais é que o ANDES-SN confirmará ou não a data de deflagração indicada para 15 de abril.
As reivindicações
Em relação à questão salarial, a reivindicação é de que o governo negocie as perdas que vêm pelo menos desde o governo de Michel Temer (setembro de 2016) até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025. A categoria dos(as) professores(as) está incluída no Bloco II, que pleiteia um índice de 22.71% de recomposição, dividido em três parcelas de 7,06%, respectivamente em 2024, 2025, 2026.
O que o governo ofereceu?
A proposta do governo federal, já reiterada várias vezes, é de simplesmente não conceder qualquer reajuste salarial em 2024. O que foi oferecido, para este ano, é um aumento em valores de diversos auxílios, o que não alcança aposentados(as). A proposição do Executivo é de que o auxílio-alimentação seja ampliado de R$ 658 para R$ 1.000; o auxílio-saúde, passando de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche aumentando de R$ 321 para R$ 484,90.
No que se refere à política salarial, a proposição do governo é: 0% de reajuste em 2024; 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Leia abaixo, em anexo, a contraproposta protocolocada pelo Fórum de Entidades de Servidores Federais (Fonasefe) ao Ministério da Gestão (MGI) em 31 de janeiro deste ano.
Texto: Fritz R. Nunes
Arte: Italo de Paula
Assessoria de imprensa da Sedufsm
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Documentos
- Contraproposta protocolada pelo Fonasefe ao MGI