Governo chama reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente
Publicada em
Atualizada em
09/04/24 17h02m
498 Visualizações
Encontro nesta quarta, 10 de abril, às 14h30, foi convocado depois da pressão de SPFs
O governo federal convocou uma reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) para esta quarta-feira, 10 de abril. O encontro, que acontece em Brasília, foi marcado para as 14h30. A reunião foi chamada depois de bastante pressão por parte de servidores e servidoras, já que categorias como as vinculadas à Fasubra e ao Sinasefe já estão em greve em várias universidades. Já o ANDES-SN tem um indicativo de greve apontado para a próxima segunda, 15 de abril.
No dia 20 de março, o Fórum das Entidades de Servidores/as (Fonasefe) solicitou, via ofício, o adiantamento da reunião da MNNP para a primeira quinzena de abril. O pedido se deu diante dos resultados recordes da arrecadação federal no primeiro bimestre. No ofício, está colocado: “O principal objetivo dessa reunião é definir o valor deste montante que será destinado a minimizar as perdas salariais dos Servidores (as) Públicos Federais, ainda em 2024”.
Perante à intensificação da mobilização das servidoras e servidores públicos, o pedido foi acatado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e a nova rodada tem como pauta o prosseguimento das negociações. Lembrando que servidores/as reivindicam que o governo negocie as perdas que vêm pelo menos desde o governo de Michel Temer (setembro de 2016) até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025.
A categoria dos(as) professores(as) está incluída no Bloco II das reivindicações, que pleiteia um índice de 22.71% de recomposição, dividido em três parcelas de 7,06%, respectivamente em 2024, 2025, 2026.
A proposta do governo federal, até então, é de não conceder reajuste salarial em 2024. O que foi oferecido, para este ano é um aumento em valores de diversos auxílios, o que não alcança aposentados(as). A proposição do Executivo é de que o auxílio-alimentação seja ampliado de R$ 658 para R$ 1.000; o auxílio-saúde, passando de R$ 144 para R$ 215; e o auxílio-creche aumentando de R$ 321 para R$ 484,90.
No que se refere à política salarial, a proposição do governo é: 0% de reajuste em 2024; 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Texto: Fritz R. Nunes com informações do ANDES-SN
Arte: ANDES-SN
Assessoria de imprensa da Sedufsm