Comando Local de Greve divulga nota sobre calendário acadêmico SVG: calendario Publicada em 25/06/24
SVG: atualizacao Atualizada em 25/06/24 15h03m
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Docentes manifestaram preocupação em relação às duas propostas apresentadas pela Prograd

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O Comando Local de Greve (CLG) divulgou nesta terça, 25 de junho, uma nota sobre as duas propostas apresentadas pela Prograd para a recomposição do calendário acadêmico da UFSM. Leia a íntegra abaixo:

Em defesa do processo pedagógico, o calendário tem que ser unificado

O Comando Local de Greve (CLG) da Sedufsm vem a público manifestar preocupação em relação às duas propostas apresentadas pela Prograd sobre a recomposição do calendário acadêmico, em live nesta segunda-feira, 24 de junho. Nenhuma delas considera o período de greve, iniciado em 25 de abril pelos/as docentes e com data de retorno das atividades em 1º de julho. Assim como desconsidera o movimento paredista de técnicos/as e docentes ao manter a ofertas de disciplinas em junho, no período em que a greve não se finalizou. 

Além disso, ao contrapor uma proposta à outra, a gestão da Universidade deslegitima as conquistas da greve, que serão para todos e todas, independente da adesão ao movimento, colocando os e as não-grevistas e parte dos/as estudantes em oposição àqueles/as que pararam as aulas em 25 de abril, uma vez que em uma das propostas há período de férias em janeiro/fevereiro e, na outra não. Ora, não é possível contrapor dois calendários quando um não preserva os direitos dos/as grevistas de reporem suas aulas. Ou a ideia da gestão é ter dois calendários paralelos?

A primeira proposta de calendário apresentada pela Prograd mantém o ano-acadêmico encerrando-se em dezembro, assim como mantém as datas das formaturas nos dois semestres letivos, desconsiderando as oito semanas a serem recuperadas do primeiro semestre. A recuperação proposta é apenas do período da emergência climática, o que significa que as disciplinas de docentes em greve não teriam 15 semanas. 

A segunda proposta recupera parcialmente os dias letivos parados durante a greve, pois coloca o retorno das atividades em 25 de junho – o CLG sugere 1º de julho. Mas mantém as datas de formatura e de oferta de disciplinas, desconsiderando o movimento paredista. 

Queremos a garantia do processo pedagógico e, para isso, precisamos de um calendário unificado, com, no mínimo, 15 semanas letivas para cada semestre. Lutamos por uma Universidade socialmente referenciada, com educação de qualidade e entendemos que os ganhos da greve são para todos e todas e, por isso, o calendário deve considerar a recuperação presencial das atividades paralisadas durante o movimento. 

Repudiamos também o fato de o debate sobre a recomposição do calendário acadêmico tenha se iniciado publicamente com duas propostas que não foram construídas coletivamente e que o Comando Local de Greve não tenha participado desta construção. 

Comando Local de Greve

Santa Maria, 25 de junho de 2024.”


Arte: Italo de Paula
Edição: Karoline Rosa (Sedufsm)

 

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