UFSM apresentou nove projetos de reconstrução em reunião sobre Plano Rio Grande SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 16/07/24 16h08m
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Reunião com vice-governador discutiu estratégias e revelou impacto econômico das enchentes

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O reitor Luciano Schuch e representantes do Comitê de Apoio para Eventos Extremos e Emergências (CARE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) participaram, na tarde da última quinta-feira (11), de uma reunião com o vice-governador do Estado, Gabriel Souza, para discutir o Plano Rio Grande. O encontro, realizado na Câmara de Vereadores de Restinga Sêca, teve como objetivo abordar estratégias de reconstrução, adaptação e resiliência frente a desastres climáticos, como a enchente de maio.

A UFSM apresentou nove propostas de projetos nas áreas de ciências rurais, engenharia e meteorologia para auxiliar na reconstrução do estado. Antes do início dos trabalhos da Câmara Temática, o coordenador do CARE, Júlio César Cossio Rodriguez, e pesquisadores do comitê se reuniram com o secretário-executivo do Plano Rio Grande, Paulo Salerno, para discutir as propostas submetidas ao governo, detalhando as pesquisas envolvidas em cada projeto. Atualmente, a iniciativa já conta com 19 projetos voltados para a prevenção, mitigação e recuperação de emergências climáticas, disponíveis para consulta em sua página.

Durante a reunião, o executivo estadual apresentou análises sobre a extensão dos danos do desastre climático à economia do estado, com previsões de prejuízos entre R$ 5 a R$ 10 bilhões apenas neste ano devido às perdas na arrecadação do ICMS. Segundo as projeções, em um cenário de rápida recuperação econômica até 2027, o Estado deve deixar de arrecadar mais de R$ 120 bilhões. Em caso de uma recuperação mais lenta, o prejuízo pode ultrapassar R$ 300 bilhões no mesmo período.

Capacidade técnica da UFSM em destaque

Em sua fala, o reitor Schuch enfatizou a importância de considerar a região nas proposições de soluções e como um destino de investimento para projetos que frequentemente ficam restritos à capital e região metropolitana. Ele destacou que a UFSM busca promover políticas de desenvolvimento sustentável que possam se tornar referências em âmbito nacional e mundial, citando os Geoparques da Quarta Colônia e Caçapava do Sul, reconhecidos pela Unesco.

Dos 12 projetos apresentados ao comitê científico do Plano Rio Grande, nove foram submetidos pela UFSM. "Esse número mostra a capacidade da nossa Universidade de colaborar com o poder público em diferentes áreas, como monitoramento meteorológico, hidrologia, agricultura e na preservação e recuperação dos biomas", afirma Schuch.

Projetos do CARE

Os projetos do CARE são pesquisas desenvolvidas há anos na Universidade, com resultados comprovados, destacando a capacidade da instituição de contribuir de forma ativa na reconstrução e melhorias do estado através de seu conhecimento técnico.

Rodriguez explica que os projetos apresentados são divididos em fases, priorizando inicialmente aqueles para as fases 1 e 2, de acordo com as prioridades dos governos, mas todos os projetos serão apresentados nos momentos oportunos. 

“As prefeituras municipais tinham prazos para apresentar à defesa civil e governo os projetos de pontes e infra estruturas físicas, bem como recuperação de encostas. Estes projetos foram os primeiros, logo em seguida os produtores rurais, ministério da agricultura (que veio até a UFSM) demandam projetos de recuperação de solos e áreas degradadas, estes foram priorizados”, comenta o coordenador do CARE.

Em seguida, serão abordados projetos que envolvem outras áreas de recuperação, como econômicos, sociais e psicológicos.  A UFSM tem realizado diversas ações para auxiliar na reconstrução do estado após as enchentes. A Universidade fez um chamado a todos os diretores de centros para que enviassem suas principais iniciativas de pesquisa ao CARE. Além disso, a UFSM divulgou o comitê para prefeituras, governos, associações de municípios e consórcios.

O coordenador do CARE conta que participou de reuniões com todos os diretores de cada centro da UFSM. “Eu fui ao CCSH e conversei com a Profª Sheila Kocourek e com o Profº José Martinho Rodrigues Remedi sobre isso e que estávamos à espera dos projetos. Um projeto da economia na parte de diagnóstico econômico apareceu. Estamos em contato com o governo federal, em especial o MAPA, para viabilizar apoio a este projeto", conclui Rodriguez.

 

Texto: Karoline Rosa, com informações da Agência de Notícias UFSM
Imagens: Agência de Notícias UFSM
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

 

 

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