Os avanços e desafios do campus de Cachoeira do Sul SVG: calendario Publicada em
SVG: atualizacao Atualizada em 14/08/24 18h15m
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Unidade da UFSM completou 10 anos no último domingo, 11 de agosto

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Imagem da entrada do campus de Cachoeira do Sul

“Ter um campus fora de sede é sempre um desafio e, ao mesmo tempo, uma política muito importante para o desenvolvimento regional e na busca de reduzir desigualdades e preencher lacunas das diferenças econômicas e científicas para um país continental”, avalia Ascísio Pereira, atual presidente da Sedufsm. Ainda atuando na Pró-Reitoria de Extensão da UFSM, ele acompanhou os primeiros passos do campus de Cachoeira do Sul, que no último domingo, 11 de agosto, completou 10 anos.

Anderson Dalmolin, diretor da Unidade, ressalta que o campus da UFSM em Cachoeira do Sul destaca-se pelo desenvolvimento de tecnologias inovadoras nas áreas de engenharia e arquitetura e urbanismo. Projetos desenvolvidos lá, que, segundo ele, são fundamentais para o avanço tecnológico e o fortalecimento de setores-chave na região.

O diretor relata que o campus tem formado parcerias estratégicas com empresas e instituições de diferentes níveis — locais, regionais e nacionais. Para Dalmolin, essas colaborações facilitam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação, possibilitando a transferência de tecnologia para o mercado, ajudando assim, a impulsionar a economia local.

Sobre os cursos oferecidos no campus, o docente ressalta que são direcionados à formação de profissionais qualificados, preparados para atuar em ambientes tecnológicos complexos e para contribuir ao progresso de diversos setores. “A atuação do campus como polo tecnológico contribui significativamente para o desenvolvimento de Cachoeira do Sul e da nossa região”, frisa Dalmolin.

Ao longo de uma década de funcionamento, o balanço feito é de que o campus já formou cerca de 300 profissionais e desenvolveu mais de 600 projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Projetos

Dentre os inúmeros projetos, Anderson Dalmolin elenca alguns que, segundo ele, possibilitaram uma interação direta com a comunidade:

Rótula das cinco esquinas (‘Rótula Claudio Petrucci’) - Trata-se de um entroncamento complexo dentro do município de Cachoeira do Sul. Foi através de um estudo do tráfego no local pelo curso de Engenharia de Transportes e Logística que foi apresentada uma solução, com a inclusão de uma rótula no local, facilitando e auxiliando na organização do trânsito.

Pórtico de acesso a cidade de Cachoeira do Sul: No acesso principal do município não existia destaque para a entrada. O curso de Arquitetura propôs um projeto de praça que foi aceito e colocado em prática.

Máquinas e Mecanização Agrícola: A pesquisa e desenvolvimento na área de mecanização agrícola tem proporcionado, além do aumento da produção, o acréscimo da capacidade operacional nas mais distintas atividades agrícolas mecanizadas.

Desafios

Letícia de Castro Gabriel, formada em Arquitetura pela UFSM, atualmente é docente do campus de Cachoeira do Sul e também filiada à Sedufsm. Para ela, em 10 anos, o trabalho no campus ganhou melhor infraestrutura. Entretanto, pondera, ainda há deficiência em relação a pessoal, equipamentos e laboratórios. “Como trabalhamos com o curso de Arquitetura e Urbanismo noturno, interagir com a cidade e ter um campus com vitalidade à noite são desafios sempre constantes”, assinala ela. Todavia, considera Letícia, a interação com a comunidade ainda é o grande diferencial.

As dificuldades estruturais também são lembradas pelo diretor do campus. “Infelizmente, a pactuação firmada com o Ministério da Educação para a criação do nosso campus ainda não foi completamente implementada, o que afeta significativamente o desenvolvimento das atividades locais”, destaca Anderson Dalmolin.

Para o docente, dentre as dificuldades estão a a ausência de uma infraestrutura adequada, como um auditório, que impede a realização de eventos de grande porte. Além disso, ressalta ele, ainda há necessidade de de mais vagas para docentes e técnico- administrativos em educação.

Sindicato

Ascísio Pereira, presidente da Sedufsm, avalia que um dos desafios da organização sindical para atender os campi fora de sede é justamente o fato de não haver diretor ou diretora liberados para o trabalho sindical. Todavia, diz ele, “temos buscado estar nas unidades fora da sede, como é o caso de Cachoeira do Sul, para manter o diálogo e o acolhimento com os/as colegas, já que a nossa entidade representa a todos e todas. Esse é o nosso compromisso”, finaliza.

 

Texto: Fritz R. Nunes
Imagens: Foto capa (Amanda Costa) e foto secundária (Ronaldo Macedo)
Assessoria de imprensa da Sedufsm

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