Sedufsm intensifica mobilização contra a Reforma Administrativa com panfletagem e audiência pública na próxima semana Publicada em 14/11/25
Atualizada em 14/11/25 16h53m
103 Visualizações

A Sedufsm segue fortalecendo, em novembro, o calendário de mobilização aprovado em assembleia no início de outubro, que definiu a intensificação das ações contra a Reforma Administrativa (PEC 38/2025). Após um mês de atividades contínuas (como panfletagens, plenárias, vídeos de circulação em redes sociais, reuniões em centros e conselhos universitários, além de articulação com a Frente Única de Servidores Públicos contra a Reforma Administrativa) a próxima semana marcará novos momentos de rua e diálogo com a sociedade.

Na segunda-feira, 17 de novembro, haverá panfletagem no arco da UFSM, das 11h30 às 12h30. A atividade distribuirá materiais informativos sobre os ataques da Reforma ao serviço público, além de um QR Code que direciona para a enquete da Câmara dos Deputados sobre a PEC 38/2025. A Sedufsm incentiva docentes e comunidade a acessarem a enquete e marcarem a opção “Discordo totalmente”, reforçando a rejeição ao projeto também por essa via de participação popular. Acesse o link da pesquisa e deposite seu voto aqui.

Na quarta-feira, 19 de novembro, às 18h30, ocorre a Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Santa Maria, promovida pela Comissão de Políticas Públicas da Casa, presidida pela vereadora Helen Cabral. A atividade integra a estratégia de ampliar o debate público local sobre os impactos da Reforma na educação, no trabalho e no atendimento à população. A atividade é fruto da articulação de sindicatos e entidades representativas que compõem a Frente Única de Servidores Públicos contra a Reforma Administrativa. 

Na continuidade das atividades de novembro, a Sedufsm participará de mais duas ações. No dia 24, segunda-feira, ocorre a reunião do Colegiado do Departamento de Ciências Administrativas, às 14h, na sala 4332 do Prédio 74C da UFSM. A diretoria estará representada pelo professor Cleder Fontana, que levará o tema da Reforma para o debate.

Em seguida, no dia 26 de novembro, quarta-feira, a Sedufsm somará forças às professoras e aos professores do Sinprosm, durante a tarde, na Praça Saldanha Marinho, no centro de Santa Maria. A Sedufsm estará em apoio à greve do magistério municipal, que teve início em 5 de novembro após o protocolo do projeto de Reforma da Previdência na Câmara de Vereadores, proposta que retira direitos, aumenta o tempo de contribuição e reduz o valor das aposentadorias, afetando especialmente quem dedicou sua vida à educação pública.

Na ocasião, docentes também distribuirão materiais informativos à população sobre a PEC 38/2025, detalhando os ataques da Reforma Administrativa aos serviços públicos. Será um momento de união entre professoras e professores na luta contra a Reforma da Previdência (no âmbito municipal) e contra a Reforma Administrativa (em tramitação no Congresso Nacional).

Reuniões do Grupo de Estudos sobre a Reformam já iniciaram - As ações da próxima semana somam-se a um ciclo contínuo de mobilização que, além das atividades externas, também envolve estudo e formação política. Na terça-feira, 11 de novembro, iniciou-se o Grupo de Estudos sobre a Reforma Administrativa, que se reúne semanalmente, sempre às terças-feiras, às 14h, na Casa Clóvis Guterres, em Camobi. No primeiro encontro, docentes dialogaram com o assessor jurídico da Sedufsm, Heverton Padilha, tiraram dúvidas e definiram os próximos temas de aprofundamento: carreira docente, direito à estabilidade, férias, adicionais, progressões, promoções e teto de gastos.

O grupo é aberto à participação da categoria. Haverá possibilidade de participação online para docentes dos campi de Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões. Interessados/as devem escrever para sedufsm@terra.com.br  ou enviar mensagem para (55) 99962-2248.

A mobilização persistente de servidoras e servidores públicos tem produzido efeitos concretos. Desde o dia 24 de outubro, quando a PEC 38 foi protocolada na Câmara dos Deputados, ao menos 16 parlamentares solicitaram a retirada de suas assinaturas da proposta. O recuo é reflexo direto da pressão nacional contra uma Reforma que desmonta direitos, fragiliza serviços essenciais e ameaça a estabilidade necessária para o bom funcionamento do setor público.

Texto: Nathália Costa

Imagem: Fritz Rivail

Assessoria de Imprensa da Sedufsm