Sedufsm estreita diálogo com docentes e integra UFSM à luta nacional pelo reajuste
Publicada em
14/03/25
Atualizada em
14/03/25 18h18m
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Agenda de lutas segue na próxima semana, com visitas aos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, além de novas passagens por centros do campus central

Quem é docente dos Centros de Educação (CE), de Ciências Rurais (CCR), de Educação Física e Desportos (CEFD), de Artes e Letras (CAL), das Ciências da Saúde (CCS), das Ciências Sociais e Humanas (CCSH) e das Ciências Naturais e Exatas (CCNE) provavelmente passou, no decorrer dessa semana, pela banquinha da Sedufsm, saindo de lá com alguns materiais informativos em mãos e um convite à mobilização.
Aqueles e aquelas docentes que, por motivo ou outro, não cruzaram pela diretoria no hall de entrada dos prédios, receberam uma rápida visita em suas salas. Houve, ainda, as e os professores que não estavam presentes no momento e, a esses, foi deixado, por debaixo de suas portas ou em seus escaninhos, alguns panfletos.
A prosa teve um ponto central: informar a categoria sobre a situação do reajuste salarial de 9%, acordado ao fim da greve de 2024, com o Executivo. Atualmente, a recomposição, prevista na Medida Provisória (MP) nº 1.286, depende da aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelo Congresso Nacional, algo que, segundo divulgado pela Agência Senado, deve ocorrer na quarta-feira da próxima semana, 19 de março. A primeira instância a avaliar o Projeto de LOA 2025 será a Comissão Mista de Orçamento (CMO); posteriormente, o texto é submetido à votação conjunta do Congresso Nacional.
A Jornada de Luta e Mobilização foi orientada pelo ANDES-SN e aprovada pela assembleia docente de 7 de março. Além dos centros acima citados, diretores e diretoras da Sedufsm, acompanhados de integrantes do Conselho de Representantes e da base, estiveram no acolhimento institucional promovido pela UFSM na última segunda, 10, no Centro de Convenções.
Nos campi da UFSM em Frederico Westphalen e Palmeira das Missões também ocorreu, na terça-feira, 11, distribuição de material do sindicato. E, na próxima semana, a diretoria se deslocará até ambos os campi para um diálogo mais próximo com a categoria. Veja as datas ao final da matéria.
Para Everton Picolotto, presidente da Sedufsm, o saldo da primeira semana de mobilização é positivo, pois permitiu integrar as e os docentes da UFSM à luta nacional que ocorre em Brasília em defesa do cumprimento do Acordo de Greve.
“Estivemos nos centros de ensino essa semana, com a banquinha do sindicato, com vários/as colegas da diretoria, mas também da comissão de mobilização que foi tirada na assembleia da semana passada, passando de sala em sala e fazendo corpo a corpo. Os/as colegas docentes demonstraram muita apreensão com a situação do reajuste emperrado lá em Brasília, na dependência da aprovação da LOA. Nessas ações estivemos também estimulando o fortalecimento do nosso movimento sindical docente. Alguns/mas colegas nos procuraram para se filiar, e outros/as ficaram refletindo e talvez se filiem em seguida”, conta Picolotto.
Arte como instrumento de mobilização
A primeira semana da Jornada de Mobilização iniciou e terminou com apresentações artísticas. Na segunda, 10, o grupo de danças Mojubá, coordenado pelo professor Jessé Cruz, realizou um cortejo de danças tradicionais, partindo do arco de entrada da universidade até o Centro de Convenções. A apresentação teve como objetivo recepcionar estudantes, docentes e técnicos que chegavam ao campus e foi uma iniciativa do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI), como parte da programação do evento “(Des)cobrindo os Notórios Saberes: o encontro com a interculturalidade”, que ocorreu ao longo da semana.
Já o encerramento da semana contou com a apresentação, no prédio 16B do Centro de Educação, da Oficina de Música da UFSM, coordenada pelo professor Daniel Morales. Ao lado de Morales (piano), participaram da apresentação os músicos Igor Fuchs (contrabaixo), Gabriel Jardim Pinto (violão) e a cantora Luiza Gomes. O repertório destacou canções latino-americanas, com forte presença de músicas do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai.
Audiência pública debate projeto sobre ‘Notórios Saberes’
Como parte da programação da Jornada de Luta e Mobilização, a Sedufsm participou de audiência na terça, 11, para debater o projeto de lei que visa ao reconhecimento institucional de Notórios Saberes para Mestres e Mestras de Saberes e Fazeres Tradicionais, Populares e Culturais em suas artes, ofícios e cosmologias tradicionais. A audiência foi organizada pela UFSM e pelo NEABI, integrando o evento “(Des)cobrindo os Notórios Saberes: o encontro com a interculturalidade”.
Veja a galeria completa de fotos da semana aqui.
Próximos passos
Na próxima semana, a Jornada de Luta e Mobilização da Sedufsm terá sequência, com o seguinte calendário:
Terça-feira (18/03)
8h30: Centro de Tecnologia (CT)
Quarta-feira (19/03)
8h30: Colégio Técnico Industrial – CTISM
8h30: UFSM Frederico Westphalen – hall do prédio 1
13h30: Colégio Politécnico
13h30: UFSM Palmeira das Missões – hall do prédio 1
*Por motivo de saúde, a visita ao campus da UFSM em Cachoeira do Sul teve de ser cancelada e será remarcada para data a ser divulgada posteriormente.
Texto: Bruna Homrich
Imagens: Bruna Homrich; Fritz Nunes e Nathália Costa
Assessoria de Imprensa da Sedufsm
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