Entidades federais denunciam cortes e perseguições nas IFEs em audiência na Câmara SVG: calendario Publicada em 08/04/21
SVG: atualizacao Atualizada em 08/04/21 15h28m
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ANDES-SN participou de reunião convocada por parlamentar e que teve presença de secretário do MEC

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A presidenta do ANDES-SN, Rivânia Moura, junto com representações estudantis e de técnico-administrativos, reclamou dos ataques promovidos pelo governo Bolsonaro no orçamento das Instituições Federais de Ensino, e protestou contra a perseguição política por parte do governo à comunidade acadêmica, por meio de processos administrativos e até criminais. As manifestações dos segmentos ocorreu na última segunda, 5, durante  audiência pública da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. realizada via internet, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

A audiência, que foi convocada pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP), foi realizada via internet devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.  O encontro contou com a participação, além do Sindicato Nacional, das demais entidades representativas da comunidade acadêmica. O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Wagner de Souza, representou o MEC.

Rivânia Moura denunciou, também, a interferência da presidência da República na escolha de dirigentes das Instituições Federais de Ensino (IFEs), através da nomeação de reitores e reitoras não escolhidos pela comunidade. Ela apresentou o dossiê elaborado pelo ANDES-SN “Militarização do governo Bolsonaro e intervenção nas Instituições Federais de Ensino”. O material faz um mapeamento da presença de militares na composição do governo federal e da intervenção do Executivo na escolha de gestoras e gestores das IFE.

Segundo o dossiê do sindicato, foram 25 reitoras e reitores indicados por Jair Bolsonaro desde o início do mandato do presidente desrespeitando a escolha da comunidade acadêmica, em total afronta à autonomia universitária. Em relação à militarização, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), até fevereiro, eram 6.157 militares em postos-chave do governo, inclusive na educação, o que representa o dobro do que havia em 2016.

Em sua fala, a dirigente do Sindicato citou também vários casos de processos contra estudantes, professoras e professores, como os casos da docente Erika Suruagy, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Uferpe) e do professor Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel).

Erika Suruagy, que é vice-presidenta da Associação dos Docentes da Uferpe (Aduferpe Seção Sindical do ANDES-SN), está sendo alvo de um inquérito criminal acerca de um outdoor patrocinado pela seção sindical, que denunciava a responsabilidade de Bolsonaro nas mortes por Covid-19. Já Pedro Hallal, ex-reitor da Ufpel, teve que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com a Controladoria-Geral da União após fazer críticas à gestão da pandemia pelo governo.

(Mais fotos abaixo, am anexo)


Fonte: ANDES-SN
Fotos: Gustavo Sales/Agência Câmara
Edição: Fritz R. Nunes (Sedufsm)

 

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